Pulsações
Esses dias tudo que eu tenho escrito aqui são coisas corriqueiras. Não que eu seja a criatura mais iluminada desse mundo e seja profundo 24/7, mas é que não tenho tido tempo pra pensar e meus excessos têm me dado medo. Excessos individuais, que não arriscam ninguém além de mim, mas ainda assim excessos. De ócio, de viagens, de bebida, de exercícios, de leitura, de insônia, de iniciar novas relações (possivelmente) amistosas. Excessos.
Não tenho tido tempo pra pensar. Aí tudo o que sobra são pedaços, ainda mais pulverizados do que outros como esse.
E eu me esqueço o quanto eu gosto de escrever.
Me esqueço das partes boas da vida. E aí vem tudo numa avalanche de lembranças, impulsos, projetos (e olhe que eu não faço projetos), dúvidas, mais álcool, dor de estômago e vontade de ir embora.
Estou pensando SERIAMENTE nisso.
Tem o Disfunctorium, tem coisas interessantes para se fazer aqui. Mas sempre que eu não fiz alguma coisa por causa do que ia deixar para trás eu me arrependi. Quanto aos impulsos, a gente se fode, mas se sobreviver, a história pra contar é boa.
Não que não dê um medo filho da puta e a gente se conforme com a merda do cotidiano de vez em quando.
Ou melhor, quase sempre. Estava sendo otimista.
Pensando nesse próximo passo.
Existem pulsações que passam.
E existem aquelas que continuam batendo, bombeando no ritmo do coração. Um pulso que martela atrás do seu olho para que você tome alguma atitude.
Só espero que o medo não tome conta. De novo.
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